sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SITUAÇÃO DOS MANANCIAIS E POLÍTICAS PÚBLICAS DO RJ


O que são mananciais 

Manancial é a fonte de água doce superficial ou subterrânea utilizada para consumo humano ou desenvolvimento de atividades econômicas. As áreas contendo os mananciais devem ser alvo de atenção específica, contemplando aspectos legais e gerenciais.O aumento da demanda por água é consequência direta do crescimento populacional e da ampliação dos níveis de consumo per capita, e tais fatores aumentam a pressão sobre os mananciais de abastecimento. Entre as situações que causam degradação das áreas de mananciais, podem ser destacadas: ocupação desordenada do solo, em especial áreas vulneráveis como as APP; práticas inadequadas de uso do solo e da água; falta de infraestrutura de saneamento (precariedade nos sistemas de esgotamento sanitário, manejo de águas pluviais e resíduos sólidos); superexploração dos recursos hídricos; remoção da cobertura vegetal; erosão e assoreamento de rios e córregos; e atividades industriais que se desenvolvem descumprindo a legislação ambiental.



-A Dificuldades das metrópoles.
   Hoje em dia a principal dificuldade que o Rio encontra, é o estado dos mananciais; E esse é o principal ponto para ter um manancial ativo, mas conseguir isso, em um estado como o nosso, é uma tarefa complicada. Em grande parte a expansão das cidades aconteceu de uma forma desorganizada e muito rápida, e por isso, comprometeu as fontes de água próximas. 
   Um dos principais mananciais em risco no Rio, é o rio Guandu, esse rio sucumbiu a toda sujeira do esgoto, porém ainda é um dos principais mananciais da capital.
Para ajudar o rio Guandu no abastecimento, é utilizado o Rio Paraíba do Sul, que engrossa o volume do rio seis vezes mais e é uma peça-chave para estender o abastecimento, não só do Rio, mas de todo o Sudeste, ele abastece 77 municípios, sendo 66 no Rio – e mais 9 da Região Metropolitana

Quatro importantes reservatórios e hidrelétricas no estado do rio são: Paraibuna, Santa Branca, Jaguari e Funil (o único em território fluminense, em Itatiaia).

Segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). O reservatório do Paraibuna (o maior de todos) estava - 0,08% de reservas, enquanto que as reservas de Santa Branca ficaram em 0,41%, Jaguari em 1,93% e Funil em 3,49%. 



POLÍTICAS PÚBLICAS

       
O Desenvolvimento da humanidade está associado aos usos da água e durante milênios a consideramos como um recurso infinito. Apenas há algumas décadas o mundo despertou para a dura realidade de que, diante dos maus usos, os recursos naturais estão se tornando escassos e que é preciso acabar com a falsa ideia de que a água é inesgotável.


     Somente a partir dos anos 70, sentimos o agravamento dos problemas mundiais advindos do processo de desenvolvimento econômico e da industrialização, que trouxe o drástico aumento da poluição industrial e os problemas decorrentes da falta de saneamento e abastecimento de água.

      A escassez das águas relaciona-se às políticas públicas, e aos instrumentos de gestão desses recursos, enquanto que a qualidade dos corpos hídricos relaciona-se às questões de saneamento e gestão de resíduos sólidos e líquidos. A análise desses obstáculos deverá ser feita de forma holística. Em outras palavras, as Políticas de Recursos Hídricos, de Saneamento Básico e de Resíduos devem ser implementadas de maneira integrada.
Infelizmente não é o que ocorre na atualidade, devido à incapacidade do Estado do Rio, de atuar de forma planejada e sistêmica em suas esferas de governo.
    De
acordo com Cedae, a companhia que abastece de água o Grande Rio, embora o Sudeste esteja enfrentando a maior crise hídrica dos últimos cem anos, o risco de racionamento ainda está afastado. Segundo a empresa, nos últimos dois anos foram tomadas medidas como a redução da transposição de 190 mil metros cúbicos por segundo para 100 mil metros cúbicos por segundo. E mesmo assim, para abastecer a região Metropolitana a Cedae só precisa captar 45 mil metros cúbicos de água por segundo




fonte: G1, mundo estranho, R7


Texto por: Julia Rodrigues, Amanda Moreira e Jonatas Monteiro. 

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