terça-feira, 19 de maio de 2015

Poluição da Baía de Guanabara

      A Baía de Guanabara é um ecossistema que vem sofrendo há anos um grande impacto ambiental. O estuário tem 346m2 e engloba 15 municípios. Pelo menos 55 rios deságuam nele, e segundo dados da companhia de Água e Esgotos do Rio de Janeiro (CEDAE), recebe esgoto de 10 milhões de pessoas e de 12 mil indústrias, tendo um cálculo de 18 mil litros de esgoto jogados na Baía. Desde 1994, a CEDAE administra o projeto de despoluição do local.
     O Instituto Rumo Náutico, popularmente conhecido como projeto Grael, se recusou a assinar o contrato com a Secretaria de Estado do Ambiente para o projeto de gestão dos Ecobarcos e Ecobarreiras na Baía de Guanabara. Para que a despoluição aconteça, primeiro é necessário que o lixo deixe de ser depositado impropriamente na Baía, passando a ter um local apropriado como as três estações de tratamento que foram construídas e as quatro que foram ampliadas, juntamente com os coletores e os receptores.
    É necessário que todos saibam da tamanha responsabilidade da causa, os agentes participativos desse longo projeto, o governo, e o mais importante, a população.
   Os habitantes do Rio de Janeiro não podem mais virar as costas para a causa, precisam dar um belíssimo exemplo para todos os turistas que visitam essa cidade maravilhosa.


    Fonte da imagem: Uol



Secretário mergulha na Baía de Guanabara.


O Fantástico, programa da emissora de televisão Rede Globo, exibiu uma reportagem na qual o secretário estadual do Meio Ambiente, André Corrêa, mergulhou na Baía de Guanabara, em defesa das competições das Olimpíadas de 2016. Entretanto, o secretário escolheu cuidadosamente o local e o horário para banhar-se, de forma que ele estaria localizado no melhor ponto da Baía, podendo assim garantir a todos telespectadores que a Baía estaria apropriada para receber disputas das Olimpíadas. Porém, ele não escolheu o local e a data à toa, essa referência se deu por ser o local menos poluído da Baía, seria um ponto junto a entrada da mesma, onde a corrente é mais forte, e durante a maré cheia, a água limpa do oceano entra e consequentemente oferece menos risco da sujeira prejudicar os competidores de Vela nas Olimpíadas. O secretário ainda relata que a poluição é grande em uma parte das raias olímpicas, perto da Marina da Glória, mas garante que as outras raias estão aptas para serem usadas. Ele ainda comparou a Baía com as praias da Barra e de Ipanema, dizendo que o grande desafio está nos lixos flutuantes.

Fonte da imagem: O Globo


Rafaela Ibraim e Matheus Alexandre 

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